NOTÍCIAS

Saiba tudo antes de fechar sua varanda com vidro

Cada vez mais comum nos apartamentos novos, fechar a varanda com vidro é uma solução prática, mas exige uma série de cuidados. Confira nosso guia!

Nos últimos anos, a varanda tem ganhado protagonismo nas plantas dos apartamentos não só pelas metragens cada vez maiores, como também pela versatilidade do seu uso.

“Como muitas vezes há uma churrasqueira, a opção mais comum dos clientes é criar um espaço gourmet. Mas tem muita gente que instala ali o home office ou ainda integra com a sala para ampliar a área social”, enumera o arquiteto Neto Porpino. Dependendo do layout do imóvel, é possível uni-la até com a cozinha e transformá-la em sala de jantar, retirando ou não a esquadria original.

Para aproveitar melhor esses metros quadrados, o fechamento da varanda com vidro é uma prática recorrente. Além de valorizar a vista e aumentar o valor do imóvel, também evita o acúmulo de poeira – principalmente em prédios localizados em avenidas movimentadas -, e ajuda a isolar o ambiente dos barulhos da rua e vice-versa.

“É uma ótima opção tanto para quem tem vizinhos barulhentos quanto para quem é o vizinho barulhento”, explica Katia Regina de Almeida Ferreira, gerente comercial da Construção Vidros. Para quem possui animais ou crianças, é recomendável utilizar redes de proteção além do vidro.

Mas atenção: o fechamento precisa atender a uma série de normas do condomínio, dos fabricantes e também precisa de uma ART ou RRT (documentos que comprovam que o projeto foi desenvolvido por profissionais habilitados), que pode ser emitida por um arquiteto, engenheiro ou até mesmo pela empresa que está fornecendo o serviço.

“O primeiro passo é sempre consultar o Regimento do Condomínio, pois as empresas que fornecem o serviço de envidraçamento seguem o padrão estipulado e aprovado em assembleia”, explica Kátia.  É ali onde vão estar as especificações que o morador precisa seguir, como quantidade de folhas e tipos de vidro, espessura, largura e forma de abertura.

“A aprovação desses itens deve ser feita por meio de uma assembleia geral específica de condomínio, para que a fachada fique praticamente padronizada, sem afetar as características arquitetônicas do prédio”, explica José Roberto Graiche Junior, presidente da AABIC – Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo.

Fonte: