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Explorando as facetas do vidro na construção moderna

O vidro, longe de ser apenas uma escolha estética, se tornou um protagonista essencial na construção civil, evoluindo ao longo dos séculos para abraçar diversas funções e desempenhar papel fundamental em projetos arquitetônicos contemporâneos.

Sua jornada começou por volta de 4.000 a.C., mas foi apenas por volta de 100 a.C. que os romanos aprimoraram o vidro plano, introduzindo-o em janelas. Inicialmente, o vidro servia principalmente para permitir a entrada de luz e proteger as residências contra as intempéries.

Com os avanços tecnológicos, o vidro transcendeu sua função estética, desempenhando papéis cruciais, como bloqueio dos raios UV, isolamento acústico e eficiência térmica. Notavelmente, o vidro é um dos materiais mais recicláveis, apresentando 100% de reciclabilidade, sem causar danos significativos ao meio ambiente.

Presente em fachadas, pisos, divisórias, esquadrias, escadas e paredes, os vidros não apenas promovem segurança como também incentivam a interação entre ambientes, proporcionando amplitude, leveza e visibilidade, resultando em eficiência energética.

Diante de tantos atributos, a escolha do vidro para um projeto específico torna-se desafiadora. Aspectos como o local de instalação, o tipo de vidro adequado, dados geográficos que influenciam a resistência a ventos e a instalação propriamente dita devem ser minuciosamente considerados.

Em média, 80% do espaço ocupado por uma janela é preenchido pelo vidro, evidenciando sua importância multifacetada. Portanto, a escolha do vidro vai além de considerações estéticas, envolvendo um conjunto de fatores cruciais, quase tão importantes quanto a tipologia da janela.

Assim, para assegurar a segurança dos usuários, é imperativo que os vidros sejam aplicados conforme as diretrizes estabelecidas pela norma ABNT NBR 7199. Em resumo, o vidro na construção moderna transcende sua simplicidade, tornando-se uma peça-chave na busca por funcionalidade, estética e sustentabilidade.

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